4.29.2012

Poema da namorada perfeita (ou quase)

Quero te levar pra casa,
Chamar você de minha,
Delirar, e gritar,
Nessa noite fria.


Esquentar você a noite,
Agarrar durante o dia,
E falar, que você,
É a melhor vadia.


O teu pai não me odeia,
A mãe não me detesta,
Nem se pudessem, davam um tiro,
No meio da minha testa.


Vizinhos já reclamaram,
Da nossa gritaria,
Solicitaram, e ligaram,
Chamaram a polícia.


As posições do Kama Sutra,
Verdadeira putaria,
Quero ver, resistir,
Nessa grande sodomia.


É tudo formidável,
Minha puta reciclável,
Mas pena que, você é,
Só uma boneca inflável.


Não comprei você na loja,
Ganhei numa aposta,
Sem tpm, e novelas,
É isso que importa.


Você nunca menstrua,
Mas é sempre assim tão crua,
E no frio, ou no calor,
Está sempre toda nua.


As namoradas dos meus amigos,
Respiram e têm umbigos,
Mas e daí? Que se foda.
Ninguém reclama nos meus ouvidos.


Você não come chocolate,
Ninguém é preso se te bate,
Vou ficando, por aqui,
No meu grande cheque-mate.

E bonecas infláveis não têm pais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...