9.20.2011

Filosofando Uma Filosofia Já Filosofada Por Um Filósofo Filosofador Desconhecidamente Desconhecido

O Poema Do Cume

No alto daquele cume,
Eu plantei uma roseira,
O vento no cume bate,
A rosa no cume cheira.

Quando cai a chuva fina,
Salpicos no cume caem,
Formigas no cume entram,
Abelhas do cume saem.

Quanto cai a chuva grossa,
A água do cume desce,
O barro do cume escorre,
O mato no cume cresce.

Quando cessa a chuva,
No cume volta a alegria,
Pois torna a brilhar de novo,
O sol que no cume ardia!

E quando chega o Verão,
E tudo no Cume seca,
O vento o Cume limpa,
E o Cume fica careca.

Ao subir a linda serra,
Vê-se o Cume aparecendo,
Mas começando a descer,
O Cume se vai escondendo.

Quando cai a chuva fria,
Salpicos no Cume caiem,
Abelhas no Cume picam,
Lagartos do Cume saiem.

À hora crepuscular,
Tudo no Cume escurece,
Pirilampos no Cume brilham,
E a lua no Cume aparece.

E quando vem o Inverno,
A neve no Cume cai,
O Cume fica tapado,
E ao Cume ninguém vai.

Mas a tristeza se acaba,
E de novo vem o Verão,
O gelo do Cume cai,
E todos ao Cume vão.

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